Em defesa da saia pelo joelho
De Ana Filipa | Política de anúncios | 08/08/16, 14:55
1945: o ano que marcou o término da Segunda Guerra Mundial e o retorno das parisienses à moda feminina, então suprimida pelo vestuário mais funcional e sóbrio dos tempos de hostilidade. Com o lançamento do “New Look” e da famosa coleção Corolle Primavera 1947, as atenções voltaram-se para as cinturas marcadas das saias rodadas com comprimento ligeiramente abaixo dos joelhos. Foi assim, com a saia midi, que Christian Dior redefiniu a silhueta da mulher moderna até o início da década de 60.
Os encantos e possibilidades da saia midi
O "New Look" de Dior, foi inspirado pela eras de extravagância e luxo da moda vitoriana do século XIX e centra-se na cintura vincada para criar um efeito ampulheta e dar às mulheres uma forma curvilínea, volumosa e cheia de mistério pelas grandes quantidades de tecidos usados na sua confecção. Quase 70 anos depois, as tendências nas ruas não enganam: a saia pelo joelho é uma peça-chave para o guarda-roupa da temporada. Primeiro, porque a saia é dos vestuários mais femininas e que melhor pode destacar as formas femininas. Em segundo lugar, o comprimento da saia midi, que se quer ali logo abaixo ou só pouco acima do joelho, não mostra demais pernas nem coxas e deixa muito à imaginação.
Aqui deixo as minhas saias midi favoritas e 3 segredos para usar com mestria este peça clássica e intemporal:
- Para saias de estampados vistosos, opte por complementos básicos e de cor sólida.
- Para diminuir o foco nas ancas, resultado da cinturas bem marcada, combine as suas saias com blusas que balançem a figura de ampulheta e que adicionem volume aos ombros.
- Para criar a ilusão de ter as pernas mais longas, deixe os tornozelos a descoberto e prefira os saltos altos, os sapatos pontiagudos e os tons de pele.